

De acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS), a Arte do Jin Shin Jyutsu (JSJ) enquadra-se entre as Técnicas Integrativas e Complementares, e está sendo preconizada pelo maior órgão público de saúde nacional. De fato o JSJ vê o ser humano de forma integral. Mais que isso, tem o homem como energia. Por isso, torna-se uma forma muito sutil de tratamento. E avançada, também.
Mas, os trabalhos de equilíbrio energético do JSJ podem ser caracterizados como uma forma complementar de tratamento da medicina convencional. A ciência já está admitindo que não é possível isolar o átomo - e que tudo que vemos faz parte de uma única forma de energia. Como o tratamento do JSJ é simples e rápido, o Jin Shin Jyutsu começa a ser aplicado em ambientes hospitalares e de clínicas tradicionais.
O maior exemplo vem dos Estados Unidos. Da cidade de Morristown, no estado de New Jersey. A direção do hospital Morristown Memorial adota a Arte do JSJ no seu programa de Medicina Integrativa, que já formou mais de 140 funcionários no Seminário Básico. Toques de Cura estão sendo oferecidos em quase todos os serviços do hospital. Sobretudo para aplacar a dor e ansiedade, como também acelerando o período de reabilitação dos pacientes, ajudando-os a "ajudarem a si mesmos" com práticas simples e sequências de segurar os dedos.

O que é medicina integrativa?
É uma abordagem médica surgida no fim dos anos 80, nos Estados Unidos, que integra tratamentos da medicina convencional com terapias consideradas complementares ou alternativas. Nela, o paciente pode ser tratado, ao mesmo tempo, com remédios alopáticos e aromaterapia, meditação, fitoterapia, acupuntura e shiatsu, por exemplo. Os profissionais adeptos da abordagem defendem que os tratamentos são mais eficazes quando o paciente é encarado como um sistema integrado (corpo, mente e espirito).
Como a medicina alopática está mais focada nas duas primeiras pernas desse tripé, seria válido recorrer a tratamentos alternativos, que tenham uma fundamentação científica mínima, para proporcionar o bem-estar geral da pessoa. "Além da queixa médica em si, observamos a alimentação e o estado emocional e psíquico do paciente", explica o cirurgião paulista Paulo de Tarso Lima. Para um dos papas da medicina integrativa, o americano Andrew Weil, a medicina tradicional seria ideal para contornar crises e situações de emergência e os métodos complementares, recomendados para a prevenção e manutenção da saúde.
A busca pela cura através de terapias alternativas
Por Yuri Vasconcelos
Revista Vida Simples - 06/2007
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